quarta-feira, 11 de outubro de 2017

7 Dicas para tirar o stress depois do trabalho


Você costuma levar o trabalho para casa, não se desligar do mesmo e acordar no outro dia como se não tivesse descansado? O site Melhor com Saúde07 dicas para eliminar ou, pelo menos, reduzir o estresse ao chegar em casa depois de um dia turbulento:

1. Tirar os sapatos
Há quem diga que não é saudável. Mas, poucas coisas são tão cômodas como chegar em casa e tirar os sapatos para sentir tranquilidade, para entrar em contato com a serenidade do nosso lar. Andar descalço ativa muitas de nossas funções vitais: estimula nossa circulação, nos oferece forças nas veias, fortalece o sistema nervoso, reduz o stress, e ainda mais se o fazemos em uma superfície como a grama ou a areia da praia. É uma experiência relaxante que podemos praticar ao chegar em casa.

2. Conscientização
Ao chegar em casa você tem que entender que a sua responsabilidade do trabalho terminou. A medida que for possível você deve separar os dois ambientes: o pessoal e o profissional. Quando estiver em sua casa entenda que é o seu tempo e a sua vida, a vida real, aí é onde estão os seres queridos e onde estão as coisas importantes. Você deve desfrutar delas e de você, estabeleça uma separação.

3. Fazer um pequeno passeio
Meia hora é suficiente, não precisamos de mais. Basta ir ao parque, por exemplo, como andar pelas redondezas para liberar as tensões, para exercitar seu corpo e oferecer uma pequena dose de endorfinas com as quais eliminam toxinas, ativar nosso corpo e descansar nossa mente. Não te custa nada e é uma excelente maneira de liberar o stress, e se o fazemos acompanhados de nosso companheiro ou de uma amiga, é muito melhor.

4. Um pequeno cochilo
Não precisa dormir 1 hora, de maneira nenhuma. Com uma cochilo de 15 ou 20 minutos é suficiente para recuperar as energias, para levantar mais descarregada e aliviada das tensões. Nem se quer é necessário que você caia e um sono profundo, somente deitar no sofá, deixar as pernas para o alto e fechar os olhos durante alguns minutos enquanto respira um pouco mais devagar, é o suficiente para deixar o stress de lado e entrar em um estado de relaxamento.

5. Um banho relaxante
Poucas coisas são mais relaxantes que isso. Dedicar ao menos meia hora e mergulhar em uma banheira bem quente – ou uma ducha- deixe que seu corpo se envolva a essa agradável sensação de alívio. Relaxamos o sistema nervoso, aliviamos as dores e inflamações, eliminamos toxinas etc.

6. Não faça duas coisas ao mesmo tempo
Chegar em casa e começar a cozinhar enquanto atendemos às crianças, passar roupa, olhar a agenda pensando no que faremos amanhã etc. Quantas coisas podemos fazer ao mesmo tempo quando chegamos em casa? Tentar ser consciente destas coisas para assegurar o equilíbrio e para manter a tranquilidade evitando novas situações de stress.

7. Descanso mental
Relaxe dez minutos pensando em suas próprias coisas, investir o tempo em você mesma pensando em seu presente e no que deseja para o seu futuro.  Valorize tudo o que você tem e todas as coisas boas que dispõe. Às vezes, o stress faz com que percamos o horizonte até esquecermos de tudo o que mais importa para nós, até o ponto de não saber quais são as nossas prioridades. Sua saúde é o mais importante. Relaxe, sorria, visualize coisas agradáveis. É realmente fácil.

Conteúdo original no Melhor com Saúde.

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terça-feira, 10 de outubro de 2017

Orientação Psicológica Online - Saiba como funciona


Por que enfrentar horas de trânsito se você pode receber orientação psicológica em sua casa, a qualquer hora e desfrutando do conforto do seu sofá? Pois é, atualmente isso é possível, graças ao avanço da tecnologia.

O Conselho Federal de Psicologia regulamentou a modalidade de atendimento psicoterapêutico online, através da resolução nº 011/2012. De acordo com o mesmo, as orientações psicológicas podem ser realizadas desde que sejam precisas, informativas, focadas no tema proposto e não firam o código de ética Profissional da(o) psicóloga(o).

São diversas as modalidades de orientação psicológica online aceitas - processos prévios de seleção de pessoal; aplicação de testes devidamente regularizados por resolução correspondente; supervisão de trabalho de psicólogos; entre outros, desde que se limitem à quantidade máxima de 20 encontros ou  contatos virtuais. É permitido também o atendimento eventual de clientes em trânsito e/ou aqueles que não podem comparecer ao atendimento presencial.

Em todas os tipos dos serviços citados, cabe ao psicólogo especificar os recursos tecnológicos utilizados para que o sigilo das informações seja garantido e esclarecer o cliente sobre isso.

É obrigatória a realização do cadastramento dos serviços no Conselho Regional de Psicologia no qual o profissional está inscrito, devendo manter site exclusivo para a oferta dos serviços psicológicos com registro de domínio próprio mantido no Brasil e de acordo com a legislação brasileira para este fim.

Para mais informações, acesse a RESOLUÇÃO CFP Nº 011/2012.

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segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Depressão pode matar, mas tem tratamento!


A depressão é um transtorno mental, causado por uma complexa interação entre fatores orgânicos, psicológicos, ambientais e espirituais, caracterizado por angústia, rebaixamento do humor e pela perda de interesse, prazer e energia diante da vida.

Genes, hormônios, neurotransmissores, nutrientes celulares, substâncias químicas, auto-estima, pensamentos, personalidade, crenças, reações emocionais, conflitos inconscientes, fatores sócio-culturais e ambientais, entre outros, podem predispor o indivíduo a desenvolver depressão   (TEODORO, 2010, pag. 20). 

Contudo, é necessário estar atento, pois há diferença entre depressão e tristeza:

Tristeza: reação emocional normal a várias situações desagradáveis, como ser demitido do emprego, reprovado em algum teste ou perder um parente. Após 6 a 8 semanas e sem intervenções médicas ou psicoterápicas, a pessoa volta ao normal.

Depressão: é mais intensa, angustiante, seguida por autodesvalorização e desmotivação, que arrasta por meses ou anos e compromete a vida pessoal, social, profissional e familiar do deprimido.

Paciente e pessoas com quem convive, muitas vezes não percebem as causas da doença, por envolver conteúdos inconscientes e processos psicológicos e orgânicos complicados. É necessário o apoio especializado de médicos e psicólogos.

Você sabia? 
A depressão é a principal causa de problemas de saúde e deficiência em todo o mundo. De acordo com a OMS, mais de 300 milhões de pessoas vivem com depressão, um aumento de mais de 18% entre 2005 e 2015. 

A falta de apoio às pessoas com transtornos mentais, juntamente com o medo do estigma, dificultam o acesso ao tratamento que necessitam para viver uma vida saudável e produtiva.

A taxa de suicídios atribuída à depressão aumentou, apesar dos esforços em estabelecer e manter centros de prevenção e suicídio em todo o território nacional.
Drogas antidepressivas custam menos dinheiro que a psicoterapia, porém não funcionam para todos os pacientes deprimidos, dos quais apenas em torno de 60 a 65% respondem aos medicamentos de forma eficaz (BECK, 1997).

Saiba mais:



A boa notícia é que existem tratamentos eficazes para depressão moderada e grave. Profissionais de saúde podem oferecer tratamentos psicológicos, como ativação comportamental, terapia cognitivo-comportamental com técnicas estruturadas e psicoterapia interpessoal ou medicamentos antidepressivos.

Depressão não é frescura, procure ajuda!

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Referências

ARAUJO, R. B.; PICCOLOTO, N. M.; WAINER, R. In. DESAFIOS CLÍNICOS EM TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL. Terapia Cognitivo-comportamental como auxílio à prevenção do suicídio. Casa do Psicólogo, 2013. v.1, p. 155-163.
BECK, Aaron T. et al. Terapia cognitiva da depressão. Rio de Janeiro, 1997, v.1, p. 362.
BECK.J.S. Terapia Cognitiva: Teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Minutos psíquicos. Depressão. https://www.youtube.com/watch?v=T2XLwjy65LA
Nações Unidas. Depressão é tema de campanha da OMS para dia mundial da saúde de 2017. https://nacoesunidas.org/depressao-e-tema-de-campanha-da-oms-para-dia-mundial-da-saude-de-2017.
TEODORO, W. L. G. Depressão: corpo, mente e alma. 3 ed. Uberlândia:  2010, 240 p.
World Heath Organization. Depression: Let’s talk. http://www.who.int/mediacentre/news/releases/2017/world-health-day/en/
WRIGHT, Jesse H.; et al. In. TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL DE ALTO RENDIMENTO PARA SESSÕES BREVES. Tratando a desesperança e a suicidalidade. artmed, 2012. v.1, p. 128-145.


7 Dicas para controlar a Ansiedade


Saiba aqui 7 dicas para controlar a ansiedade e o nervosismo, um transtorno psicológico que aumenta a pressão e, consequentemente, o risco de infarto, e proteja-se deste mal: 

1. Mude sua atitude em relação ao problema. Tente informar-se sobre o que está causando a ansiedade. 

2. Respeite suas limitações e, quando for preciso, peça ajuda. 

3. Respire fundo e calmamenteFeche os olhos, imagine-se numa praia e imagine um mar com ondas cada vez mais lentas. 

4. Mantenha pensamentos positivos e evite situações que remetam a pensamentos negativos ou autodestrutivos. 

5. Valorize e viva o presente. Se a ansiedade é causada pelo passado, nada poderá ser feito para mudá-lo e, se for relacionada ao futuro, poderá te impedir de viver o presente. 

6. Identifique o que causa ansiedade ou tristeza e mantenha-os longe

7. Dedique-se a alguma atividade no tempo presente e mantenha sua mente focada neste objetivo, evite distrações e, principalmente, as situações que podem causar ansiedade. 

A prática regular de atividade física de baixo impacto como caminhar, andar de bicicleta ou nadar são ótimas armas para lidar com a ansiedade. Por isso, recomenda-se que a pessoa ansiosa faça exercícios todos os dias e, durante os exercícios, tenha pensamento relacionados à própria atividade física ou outros pensamentos positivos. 

Ocupar a mente com algo que seja prazeroso e útil também é uma ótima forma de controlar a ansiedade. Veja como a alimentação pode ajudar:


Se, mesmo ao seguir todas estas orientações, a pessoa continuar manifestando sintomas de ansiedade, tais como: dor de barriga, dor de cabeça, enjoo, tontura, medo e ficar pensando sempre na mesma situação, de forma prejudicial, recomenda-se uma consulta com um psicólogo ou psiquiatra, pois eles podem ajudar a combater a ansiedade e a depressão, com prescrições e/ou métodos específicos para cada caso.

Conteúdo postado originalmente pelo site Tua Saúde.

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domingo, 8 de outubro de 2017

Psicólogo ou psiquiatra? Saiba como trabalha cada um


O site Ribeirão Preto Psicologia explica abaixo de forma bastante clara quais são as diferenças entre um psiquiatra e um psicólogo clínico.

Formação acadêmica:

A primeira diferença se refere à formação acadêmica de cada um dos profissionais. Para atuar como psiquiatra deve-se cursar seis anos de Medicina e mais dois ou três de residência em Psiquiatria. Já para atuar como psicólogo, deve-se fazer uma graduação de cinco anos em Psicologia e, em seguida, especializar-se na área e na abordagem escolhida.

Resumidamente, o psiquiatra é um “médico do corpo” e o psicólogo é um “médico da alma”.

Mas o que significa isso em termos práticos?

 Isso significa que o psiquiatra terá como foco, primeiro, a identificação da desordem mental que está acometendo o paciente e, em seguida, o tratamento medicamentoso de tal desordem.

Já o psicólogo (“médico da alma”) não pauta sua atuação unicamente por diagnósticos, primeiro por não ser médico no sentido lato do termo e, segundo porque a ele interessa mais saber as causas subjacentes que estão motivando o adoecimento mental daquela pessoa.

Mas ao contrário do que pode parecer num primeiro momento, o psiquiatra e o psicólogo são profissionais complementares. Em casos graves, a julgar pela avaliação dos profissionais, é indicado que o paciente faça um tratamento combinado, ou seja, psicoterapia com o psicólogo e tratamento medicamentoso com o psiquiatra.

Mas, vejamos mais detidamente o que faz um psicólogo clínico e um psiquiatra.
O que faz um psicólogo clínico?

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O psicólogo clínico é um profissional habilitado a tratar, por meio de técnicas que chamamos de psicoterápicas, as inúmeras formas de adoecimento mental que podem acometer um ser humano ao longo de sua vida. No geral estas técnicas utilizam prioritariamente a fala, mas podem utilizar também outros recursos como desenhos e técnicas cientificamente comprovadas.

Como funciona seu trabalho?

1. Encontros semanais com seu paciente com duração fixa (50 minutos) ou variável a depender da abordagem teórica
2. Uso de conversas em um clima de acolhimento, respeito e intimidade emocional com o paciente
3. Tem como objetivo não somente a redução do sintoma, mas o entendimento das causas que levaram ao adoecimento mental
4. Busca uma melhora global da qualidade de vida do paciente (melhor conhecimento de si mesmo, melhora nas relações interpessoais, maior satisfação na vida, no trabalho e nas relações amorosas, etc)
5. Busca do fortalecimento das defesas egóicas naturais do paciente de modo a torná-lo mais apto a lidar com as adversidades naturais da vida
6. O tratamento possui uma duração prolongada no tempo, pois visa não somente a redução imediata dos sintomas, mas a melhora global da qualidade de vida do paciente

O que faz o psiquiatra?

O psiquiatra é um médico de formação que se especializou na identificação, diagnóstico e tratamento medicamentoso das desordens mentais. É um profissional fundamental no tratamento de desordens mentais severas tais como, esquizofrenia, autismo, transtornos de humor, etc.

Como funciona o seu trabalho?

1. Encontros periódicos (mensais) com o paciente para ajuste da medicação e acompanhamento do quadro
2. Uso de medicação para tratamento dos sintomas que porventura estejam impedindo o paciente de ter uma vida global satisfatória
3. Tem como objetivo a redução dos sintomas e a melhora, a curto e médio prazo, da qualidade de vida do paciente
4. O tratamento possui uma duração mais curta no tempo (quando comparado à psicoterapia), já que tem como foco a redução dos sintomas que, uma vez estabilizados, tornam desnecessário o seguimento com o médico.

Ficou em dúvida sobre procurar um psiquiatra ou um psicólogo?  Aqui vão algumas dicas!

1. Seus sintomas estão atrapalhando o seu rendimento no trabalho e suas relações sociais / familiares?  Procure  um psiquiatra ou um psicólogo. Ambos poderão te orientar sobre o que fazer.
2. Não tome medicação psiquiátrica de forma indiscriminada! Se quiser fazê-lo, procure um psiquiatra!
3. Saiba que o tratamento medicamentoso sem o acompanhamento de um psicólogo é como “enxugar gelo”. Tratando somente os sintomas mas não as causas, logo ficará doente de novo.
4. Está realmente motivado a fazer transformações profundas em si mesmo? Procure um psicólogo.
5. Tem urgência em melhorar? Sente-se pouco disposto a pensar sobre si mesmo? Procure um psiquiatra. O trabalho com o psicólogo exigirá seu empenho e paciência.
6. É uma pessoa curiosa sobre si mesma? Quer entender as causas subjacentes ao seu mal-estar emocional? Procure um psicólogo.

Você estará prestes a iniciar um trabalho que, apesar de durar alguns anos, poderá mudar sua forma de enxergar a si mesmo e à vida radicalmente.

Procure um profissional devidamente credenciado junto ao Conselho Federal de Psicologia de sua cidade e dê preferência àquele com quem você se sentiu respeitado e acompanhado.

Agora se está na região, consulte um psicólogo ou acesse a orientação online. Estou à disposição para conversar com você. Conheça minha formação e agende uma entrevista. Conheça mais meu trabalho como terapeuta cognitivo comportamental em Açucena. 

Leia o conteúdo original no Ribeirão Preto Psicologia.

Quando procurar um psicólogo? Saiba mais


Ir ao Psicólogo não é um bicho de sete cabeças, nem uma medida para casos extremos, como muitos ainda acreditam. Hoje a ideia que os profissionais tentam difundir é que a prevenção deve ser a grande preocupação de todas as pessoas quando o assunto é saúde mental.
Vemos muitos exemplos de pessoas que adiam a ida ao psicólogo por acreditar que este não seja o melhor caminho para elas. Isso se deve à falta de informação, pois infelizmente ainda existe o pré-conceito de que psicólogo é alguém com quem você apenas irá bater um papo e isso poderia ser feito com qualquer pessoa: amigos, familiares, cônjuge…
Com esse pensamento errôneo, o que ocorre é que muitas pessoas só vão se convencer de que é necessário buscar apoio psicológico quando a situação já se agravou e chegam aos consultórios esperando soluções milagrosas. Assim, não é raro vermos quem ainda associe psicoterapia como solução para “desequilíbrio” ou “loucura”.

Ainda não iremos entrar na questão da “loucura” ou daquilo que é considerado normal ou patológico, mas vamos aqui elencar alguns motivos bem válidos para que alguém decida procurar um psicólogo:
Busca de autoconhecimento
O autoconhecimento é o grande benefício para quem faz psicoterapia. Através da relação terapêutica, uma pessoa é levada a conhecer aspectos de si mesma que, muitas vezes, sequer fazia ideia. Começa a compreender a razão de determinadas atitudes, de certos sentimentos e situações que ocorrem em sua vida. Além disso, quando uma pessoa se conhece a fundo, ela consegue lidar melhor com as suas emoções e com o seu comportamento, consequentemente lida melhor com muitos acontecimentos em sua vida. 

Isso não significa que ela não irá mais passar por momentos difíceis, significa que ela saberá contorna-los da melhor forma e tirar deles as melhores experiências para o seu crescimento pessoal e emocional. A busca pelo autoconhecimento pode auxiliar em diversas áreas da vida, como as relações e o desenvolvimento profissional, por exemplo.
Sentimentos constantes de tristeza, ansiedade, estresse, raiva, desânimo
Todos nós nos sentimos tristes, com raiva ou ansiosos em alguns momentos de nossa vida e mesmo de nosso dia. As emoções consideradas negativas também são muito importantes porque é através delas que nos fortalecemos, que aprendemos a lidar com as frustrações, que desenvolvemos a resiliência e muitos outros aprendizados. 

Porém, é perfeitamente comum que você busque uma orientação psicológica se sentir que essas emoções têm atrapalhado a sua vida de alguma forma. O excesso de desânimo, de estresse, os momentos de raiva constantes e a ansiedade… tudo isso pode ser levado para o consultório psicológico e, por meio de um processo psicoterapêutico, ser desenvolvida a sua capacidade de melhor compreender e lidar com as emoções. O psicólogo irá ajudar também a identificar se esses sentimentos indicam algum tipo de patologia e lhe fornecer o direcionamento correto para acompanha-la.
Situações difíceis
Muitas vezes, quando estamos passando por uma situação complicada, parece que não conseguimos enxergar sozinhos uma solução. É comum nos aconselharmos então com as pessoas que amamos e mais confiamos, elas normalmente nos ajudam a enfrentar os problemas e nos sentirmos acolhidos. Mas há casos em que, mesmo contando com apoio de bons amigos e pessoas queridas, o problema parece tomar conta de nossa vida, perturba nossos pensamentos e simplesmente não conseguimos encontrar a saída. 

Nestes casos, procurar um psicólogo pode ser de grande valia, já que, além de ser alguém que está totalmente “de fora” do seu cotidiano, é também um profissional que vai dialogar com você de forma isenta de julgamentos e preconceitos, alguém com uma bagagem de estudos e com experiência para te mostrar soluções que pode ser que você não veja por si só. Diferentemente das pessoas com quem você já convive, o psicólogo não te dirá o que você deve fazer, mas te ajudará a pensar com maior clareza e a desenvolver a sua capacidade de solucionar conflitos.
Sentimento de culpa ou dificuldade de lidar com o passado
O sentimento de culpa ou mesmo o fato de alguém viver ligado ao seu passado é uma verdadeira pedra que trava todas as chances de caminhar para frente. Quando uma pessoa não consegue se perdoar ou perdoar os outros, uma “ferida” emocional fica sempre aberta, pronta para sangrar a qualquer momento e trazer à tona tudo que já deveria ter sido resolvido e não foi. Iniciar psicoterapia então será muito importante para que essas questões passadas sejam melhor elaboradas, superadas e não mais impeçam que se viva de maneira satisfatória.
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Separações, lutos, perdas ou mudanças
É comum que diante de situações de grandes mudanças ou perdas, demoremos algum tempo para “digerir” tudo e retomarmos nossas vidas. O período de adaptação ou até mesmo o luto são normais e devem ser vividos para que os acontecimentos sejam bem elaborados. Não há um prazo determinado para que uma perda ou separação seja superada, isso é muito pessoal e depende de vários fatores, mas um psicólogo pode auxiliar muito neste processo. Quando alguém passa por uma situação assim, geralmente ela apresenta a necessidade de se sentir apoiada e acolhida e este acolhimento é recebido no processo psicoterapêutico. E não apenas isso, um profissional também irá ajudar a entender o momento vivido, a encontrar as melhores formas de aceitar e enfrentar. Além, é claro, de ter uma observação atenta para a ocorrência de sinais que indiquem o surgimento de algum transtorno.

Dificuldades de relacionamento
Relacionar-se não é uma tarefa fácil e todos nós, sem exceção, passamos por conflitos nesta área da vida. Seja o relacionamento amoroso, com a família, com amigos, colegas de trabalho… para todos eles levamos aspectos de nossa história e de nossa personalidade e às vezes isso se choca com aquilo que o outro também carrega como bagagem. Não é preciso ter grandes dificuldades ou aguardar, por exemplo, que se esteja à beira de uma separação conjugal para buscar o apoio psicológico (o que acontece na maioria dos casos), pelo contrário, é possível que a busca pelo psicólogo seja uma forma de desenvolver cada vez mais as habilidades de relacionamento e investir nesse aspecto.

Manias, medos, comportamentos alterados
É possível que os seus medos em excesso, comportamentos que você não tem conseguido controlar ou “manias” queiram lhe dizer que algo não vai bem. Comer de forma compulsiva, não conseguir para de comprar coisas, sentir medo de sair de casa ou de se relacionar com pessoas, chorar o tempo todo… são alguns exemplos destes comportamentos que merecem atenção. É claro que, por si só, não são sinônimos de transtornos, mas podem indicar o desenvolvimento de alguma patologia e um psicólogo com certeza poderá lhe ajudar a identificar isso.
Curiosidade ou vontade
Isso mesmo, você pode ir ao psicólogo simplesmente porque tem curiosidade ou vontade de fazer psicoterapia! É possível que você se surpreenda muito com esse encontro e que o processo te ajude a se desenvolver em muitos aspectos.
Prevenção
Hoje quase todo mundo já se convenceu da importância de se fazer exames médicos periódicos, ter uma boa alimentação e praticar exercícios físicos regularmente. São atitudes básicas que nos ajudam a prevenir doenças e ter uma qualidade de vida melhor. Estamos ainda quebrando barreiras quando falamos de prevenção em saúde mental, mas já existe uma evolução. O fato é que a saúde emocional é tão importante quanto a física, afinal, estão ligadas! 

Existem muitas pesquisas na área da psicossomática que indicam a influência das emoções em nossa saúde como um todo, incluindo o desenvolvimento de doenças e o tratamento e prevenção das mesmas. Nossa preocupação com a longevidade e boa qualidade de vida deve envolver um cuidado também psicológico e, neste sentido, é muito importante buscarmos a orientação profissional.

Existem ainda outros motivos para que você procure um psicólogo clínico ou mesmo de outras especialidades, pois a Psicologia está presente em muitas outras áreas, como a Jurídica, Social, Esportiva, Hospitalar, Organizacional… cada profissional tem objetivos diferentes em cada uma dessas áreas. É importante que saibamos que a Psicologia se faz cada vez mais presente em nosso cotidiano e não somente na clínica. Quanto mais conhecermos acerca de seu papel na sociedade, melhor entenderemos sobre sua contribuição para a nossa vida particularmente.
Leia a matéria original no site Psicologia Acessível.