quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Viva pelos seus valores: 3 passos para deixar de ligar para a opinião dos outros

A vida é muito curta para ser gasta esperando que outras pessoas aprovem a forma como você a está vivendo!


O feedback é importante, mas quem o recebe precisa estar fundamentado em seus próprios valores, caso contrário, qualquer feedback será negativo, porque ele está baseado em valores de outra pessoa. 

Receber elogios é muito bom, mas buscar a aprovação dos outros é um erro, e é hora de parar com isso, pois a melhor estratégia é se tornar independente, tanto das boas, quanto das más opiniões. Assista no vídeo abaixo, 3 passos para deixar de ligar para a opinião dos outros:


Fonte: SejaUmaPessoaMelhor
Acesse também: Atendimento Psicológico Online e Presencial.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

8 formas de controlar a ansiedade exagerada que atrapalha sua vida

Pessoas ansiosas tendem a pensar em demasiado no futuro e a tentar predizê-lo, dando maior importância aos aspectos negativos, ignorando as evidências do contrário. 


Consequentemente, mantêm a mente sobrecarregada, experienciam sensações fisiológicas desagradáveis e não conseguem focar no momento presente, ignorando soluções óbvias para os problemas. 

Hoje trago mais algumas dicas para controlar a ansiedade exagerada, que é um transtorno muito comum entre nós:

1. Anote o que te incomoda. Reconheça que a preocupação existe e não tente lutar contra ela.

2. Peça ajuda a algo superior. A Deus, ao universo  ou ao "que você acredita", que te dê força e sabedoria para lidar com as suas aflições.

3. Faça algo que você vinha adiando, mesmo que seja uma tarefa bem pequena e tente prestar atenção na satisfação que você terá após a conclusão.

4. Leia um livro. Além de desfocar a sua mente do problema, vai te agregar conhecimento.

5. Pare o que estiver fazendo e, em local adequado, feche os olhos e tente se lembrar das dádivas existentes em sua vida, sejam materiais, pessoais ou espirituais.

6. Exercite-se. Dê uma volta de bicicleta ou faça uma caminhada. É cientificamente comprovado que, com a prática de exercício físico o organismo produz uma série de hormônios, como a testosterona, a adrenalina, o cortisol e as endorfinas. Isso se traduz em sensações de relaxamento e bem-estar, além de outros benefícios.

7. Reserve alguns instantes se dedicar ao que você gosta. Tente buscar soluções alternativas para problemas comuns. Não se preocupe - seus problemas ainda estarão lá quando você voltar. 

8. Peça opinião, converse com alguém. Você verá que muitas pessoas passam pelos mesmos problemas e poderá encontrar soluções que nem imaginava que poderiam dar certo.

E aí, pronto para começar? Caso a ansiedade persista atrapalhando sua vida, mesmo depois de seguir todas as dicas, procure um psicólogo. Ele será a mão que te guiará rumo ao autoconhecimento e à elaboração das suas angústias.

As dicas foram baseadas no livro 10 Passos para controlar a ansiedade, de Joeverton Rodrigo Santos.



Como melhorar a autoestima aceitando a si mesmo

Use suas histórias, seus erros e realizações para aprender e se aprimorar enquanto ser humano, você tem potencial para isso...


Autoestima é a qualidade que pertence ao indivíduo satisfeito com a sua identidade, ou seja, uma pessoa dotada de confiança e que valoriza a si mesmo.

A baixa autoestima pode ser o ponto de partida para diversos sentimentos negativos como a depressão, ansiedade, vergonha, culpa, raiva, inveja e o ciúme. Se você não está disposto a enfrentar estes sentimentos ou, se você supõe que precisa se realizar, ter uma vida amorosa plena, ter status social, ser bonitão, ou bem sucedido financeiramente para se aceitar, você pode ter um problema com a sua autoestima.

Ou, talvez, você possa até ter uma visão distorcida em relação a si mesmo: enfim, sejam quais forem as condições mencionadas acima, a sua autoestima pode ser realmente baixa.

Independente do caso, você pode seguir a filosofia da autoaceitação, o que pode melhorar significantemente sua atitude com relação a você mesmo. Acompanhe os passos abaixo:

Entenda que você tem valor porque é humano. Todos os seres humanos têm valores extrínsecos para os outros e valores intrínsecos para eles mesmos. Não meça seus valores de acordo com o que você supõe ser dos outros e aja de acordo com os seus valores, ao invés de se preocupar com a avaliação deles. Independentemente de como você é julgado pelo outro, você tem valor. Você até pode gostar de ser estimado, admirado, ou respeitado, mas isso não precisa ser uma necessidade constante, ou que tenha que viver com medo de perder tudo isso.

Avalie que você é complexo demais para ser medido ou avaliado totalmente. Evite generalizar: use suas histórias, seus erros e realizações para aprender e se aprimorar enquanto ser humano, você tem potencial para isso. Afinal, uma única fruta estragada no meio de uma linda cesta de maçãs não desvaloriza a cesta inteira.

Não rotule. Rotular a si mesmo ou aos outros não é o melhor caminho para se aceitar. Além do mais, a ideia de rotular é inapropriada para a condição humana. Por exemplo: Se você mentiu para alguém uma vez, isso não te faz um mentiroso. Da mesma forma, se você conseguiu se sair bem em alguma tarefa, você não será um eterno vencedor.

Reconheça a sua natureza mutável. O ser humano muda constantemente. Você pode medir todas as suas características pessoais hoje e nomeá-las, mas amanhã se deparará com o erro, porque a cada dia você muda e amadurece, mesmo que de forma quase imperceptível e ganha novas experiências. Reconheça que você é uma obra em progresso e tente manter uma atitude flexível em relação a si mesmo.

Aceite a sua natureza imperfeita. Os seres humanos são falhos e imperfeitos. Você é, ao mesmo tempo, um incrível resultado da evolução e apenas o animal mais esperto do planeta. Por isso ninguém consegue atingir a perfeição. Sentir tristeza, desapontamento ou remorso pelos erros e mancadas é desconfortável, mas necessário para atingir comportamentos benéficos, corretivos e saudáveis. Portanto, não se condene e nem se deprecie para não adoecer.

Valorize o ser único que você é. Você é o único dono das suas próprias e pequenas particularidades. Aprenda a rir disso, porque os erros e os momentos difíceis continuarão acontecendo, você querendo ou não. Aceitar a existência dos seus defeitos pode ajudá-lo a entender as suas próprias limitações e identificar as áreas que você pode querer marcar como alvo para futuras mudanças.

Use a autoaceitação para auxiliar no seu aprimoramentoa autoaceitação pode levar a uma resposta emocional negativa apropriada e saudável. Este tipo de resposta emocional tende a levar a comportamentos produtivos e adaptáveis. A autodifamação, por outro lado, leva a respostas emocionais nocivas e inapropriadas, as quais consequentemente, tendem a produzir comportamentos improdutivos ou destrutivos.

Esteja Aberto a Mudanças. Por pior que tenha sido seu comportamento, acredite, você consegue se aceitar. Porém, aceitar a si mesmo não significa que você tenha que continuar agindo da mesma forma. O correto é dizer pra si mesmo: Eu sou um ser humano aceitável como qualquer outro, que tem emitido alguns comportamentos insatisfatórios e inaceitáveis, com os quais irei aprender para começar a agir de forma mais construtiva a partir de agora.

Siga o exemplo do seu melhor amigo. A maioria dos seres humanos julga os amigos de acordo com um padrão muito mais compreensivo do que consigo mesmos. Por isso, aja como seu melhor amigo ao julgar seu comportamento. Aceite suas falhas como se elas fossem as do seu melhor amigo. Diante de um fracasso, talvez você diria pra si mesmo: Eu não vou conseguir, sou muito fraco. Seu amigo provavelmente lhe diria: Tente de novo e não seja tão duro com você mesmo. 

Selecione a Jornada da Autoajuda Rumo à AutoAceitação. Não tente se tornar uma pessoa melhor chamando a atenção para seus erros, falhas e fracassos. Tentar resolver um problema emocional ao mesmo tempo em que se deprecia é como tentar aprender um novo idioma batendo com o livro na sua cabeça. Seu trabalho ficará bem mais difícil desta forma. Por fim, quando não estiver mais distraído tentando prejudicar a si mesmo com pensamentos depreciativos, poderá se concentrar melhor para lidar com a adversidade, reduzir a interferência e se aprimorar enquanto ser humano.

Fontes: livro Terapia cognitivo comportamental para leigos, de Rhena Branch e
Rob Willson, editora Altabooks, 2011.
Acesse também: Atendimento Psicológico Online e Presencial.

Como lidar com a insegurança e aumentar a confiança em si mesmo

Certo nível de insegurança é comum a todas as pessoas e, desde que isso não chegue ao ponto de interferir na qualidade de vida e te paralisar, é totalmente aceitável.


O que está por trás do sentimento de insegurança? Normalmente o medo de ser avaliado, de não ser bom o bastante, de correr riscos, uma incerteza em relação às próprias capacidades, ao seu próprio desempenho. Essa insegurança pode afetar muito a motivação diante das escolhas, da realização de projetos e da conquista de objetivos, já que a pessoa não consegue confiar em si mesma. Isso pode ter se formado desde muito cedo na infância, através das nossas vivências, com ideias que fomos formando a respeito de nós mesmos.

O que fazer? – Aprender a trazer os seus pensamentos para o presente e para a realidade é uma das principais dicas para lidar com a insegurança. Avaliar se as suas preocupações diante de certas situações são válidas, reais e produtivas. Como? Pense na situação que te causa insegurança e questione a si mesmo: o que poderia acontecer de pior nessa situação? Caso isso aconteça, como eu poderia agir? (liste todas as possíveis atitudes que você poderia ter, as que considera positivas e as negativas e tente “ensaiar” as que considera melhores) Isso já aconteceu alguma vez? Se sim, como eu reagi? Se não, quais as chances reais disso acontecer? Quais as evidências de que essa minha preocupação é real/tem fundamentos?

Esse exercício vai te ajudar a avaliar se o que você está pensando e a forma como você se sente são válidas e a encontrar ferramentas (o que chamamos de repertório) para reagir e enfrentar a situação.

Também faz parte desse exercício aprender a controlar a ansiedade e a atenção. Uma das opções que podem contribuir bastante para isso são as técnicas meditativas, como é o caso o Mindfulness (ou, treino de atenção plena).

A insegurança também pode estar direcionada aos relacionamentos e às nossas habilidades sociais, ou seja, a forma como nos comportamos e interagimos socialmente e ser menos inseguro neste caso pode envolver um treino dessas habilidades, algo que um psicólogo pode ajudar muito.

Certo nível de insegurança é comum a todas as pessoas e, desde que isso não chegue ao ponto de interferir na qualidade de vida e te paralisar, é totalmente aceitável. Caso contrário, uma ajuda psicológica é muito válida para entender as causas e aprender a mudar a visão sobre si mesmo que tem afetado negativamente a sua vida.

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