sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Phubbing, Apneia do WhatsApp, Depressão do Facebook, Síndrome do Google - conheça as tecnopatologias


Quantas vezes você se sente ignorado ao iniciar uma conversa com alguém, que deixa de prestar atenção em ti para responder as mensagens no celular? Várias, correto? Pois é, o comportamento compulsivo de ter que verificar o smartphone constantemente à procura de mensagens, likes, entre outros pode estar associado a algumas patologias relacionadas à tecnologia - as tecnopatologias. Isso mesmo, TECNOPATOLOGIAS.

Onde quer que esteja, em uma roda de amigos no bar ou em uma reunião de família, tem sempre alguém de olho "grudado" na tela do celular. Esse hábito é o Phubbing, termo criado em 2013 por Alex Haigh, estudante de publicidade da Universidade de Melbourne, na Austrália. Phubbing é a junção das palavras “phone” e “snubbing” – “telefone” e “esnobar”, em inglês -, e seu significado é bem autoexplicativo: o ato de esnobar alguém olhando para a tela do celular.

De  acordo com as conclusões de uma análise realizada pela Guess What Comunicação, com a participação da empresa Evidentia marketing e a agência de comunicação espanhola Torres & Carrera, com o intuito de analisar o comportamento online de portugueses e espanhóis, patologias como a Apneia do WhatsApp (ansiedade por consultar mensagens de maneira compulsiva), a Depressão do Facebook (necessidade de ver perfis de outros usuários como forma de reduzir a tristeza ao recordar momentos felizes do passado), a Síndrome do Google (o cérebro não consegue se lembrar e esquece dados como consequência do uso frequente de motores de busca) e a Hipersensibilidade eletromagnética (transtorno neurológico que afeta algumas pessoas que reagem perante as radiações eletromagnéticas não ionizantes que são emitidas pelos telefones celulares ou antenas de rádio), fazem parte das novas condições psicológicas que podem ser ocasionadas pelo uso inadequado das novas tecnologias. 

Vale lembrar que o uso equilibrado das novas tecnologias proporciona novas conexões cerebrais e favorecem novos métodos de aprendizagem. Contudo, o seu uso desordenado  causa as tecnopatologias, que estão a um passo de serem consideradas doenças reconhecidas, pois transitam em uma linha tênue entre a patologia catalogada (DSM, CID-10) e as "manias" pessoais.

Como dito acima, estas condições ainda não são reconhecidas no meio médico, mas o uso desordenado do facebook, WhatsApp, etc. pode interferir de forma negativa nas relações interpessoais e provocar tolerância (aumento progressivo do tempo de uso em busca de satisfação) e sintomas de abstinência, semelhantes aos que são encontrados em pessoas adictas (viciadas).

Você se identificou com o conteúdo do artigo? Nota alguma semelhança com os seus hábitos ou com os de alguma pessoa conhecida? É lógico, né?! Lembre-se, a tecnologia veio para nos proporcionar conhecimento, facilitar a comunicação, nos conectar e nos deixar mais bem informados, etc. A sua utilidade é grande, mas é como diz o ditado: Em excesso, até remédio é veneno!

Fontes: 
M&P 

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

ATENDIMENTO PSICOLÓGICO GRATUITO – SAIBA ONDE PROCURAR

ATENDIMENTO

Este texto tem o objetivo de contribuir para que estas informações acerca do atendimento psicológico no Sistema Único de Saúde (SUS) ou em outras instituições que oferecem este serviço de forma gratuita sejam mais divulgadas. É claro que além de tornar as informações acessíveis a um número cada vez maior de pessoas, ainda temos muitas lutas em relação aos atendimentos psicológicos no SUS, assim como as demais áreas da saúde.

Mas a ideia aqui é tentar facilitar um pouco o caminho para quem precisa deste atendimento psicológico, mas não pode pagar. Existem ainda algumas alternativas além do SUS, que são as Clínicas-Escola, Instituições (como ONGs, Empresas parceiras de clínicas e hospitais) e os Psicólogos/Psicanalistas que realizam de forma independente atendimentos a valores reduzidos ou de graça. Vamos falar, por ordem, de cada uma delas:

Atendimento psicológico no SUS
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento psicológico de forma gratuita nos chamados CAPS (Centro de Atenção Psicossocial).

Estes centros são compostos não apenas por Psicólogos, mas também por Psiquiatras, Enfermeiros, Assistentes Sociais e Terapeutas.

O atendimento é destinado a pessoas com intenso sofrimento psíquico, transtornos mentais ou dependência de álcool e outras drogas. Existem unidades específicas de atendimento pelo CAPS, como:

CAPSi – Destinado ao atendimento de crianças e adolescentes;

CAPS AD – Destinado ao atendimento de dependentes de álcool e outras drogas;

Mas você pode apenas buscar o atendimento na unidade do CAPS mais próxima a você e, logo após uma triagem, seu caso será encaminhado ao tratamento adequado.
Existe também no CAPS a possibilidade do atendimento em grupo, que visa proporcionar os atendimentos diante da grande procura por este serviço. Estes grupos costumam ser organizados por temas, como: luto, álcool, problemas familiares, etc.

Lembrando que, além do interesse da pessoa por esta modalidade de atendimento, é preciso avaliar junto ao psicólogo responsável se o atendimento em grupo é realmente o tratamento mais indicado para cada caso. Porém, esse tipo de atendimento costuma ser uma ótima oportunidade para troca de experiências, enxergar outros pontos de vista, compartilhar sentimentos, conquistas e angústias.

Como buscar o atendimento psicológico nos CAPS?

Você pode ir diretamente à unidade do CAPS mais próxima a você e pedir o atendimento;
Você também pode ter mais informações clicando neste link ou neste link aqui.

Existe também o atendimento psicológico realizado pelos Centros de Saúde, que contam com equipes de profissionais da saúde mental. Estes Centros são responsáveis pela saúde básica.

Como buscar o atendimento psicológico nos Centros de Saúde?

Você deve localizar em sua cidade o Centro de Saúde mais próximo e pode ir diretamente até ele, solicitando o atendimento psicológico.

Atendimento Psicológico nas Clínicas-Escola
As Clínicas-Escola são espaços das Faculdades de Psicologia destinados a oferecer atendimento psicológico gratuito à comunidade. Nelas os alunos, normalmente nos semestres finais do curso, atendem com a supervisão de professores e a qualidade dos atendimentos, em geral, é excelente.

O processo funciona assim: a pessoa procura a Clínica-Escola (não precisa de encaminhamento), faz um cadastro inicial e após um período é chamada para realizar a triagem. Essa triagem irá identificar a urgência e a modalidade de atendimento e irá direcionar o caso para o início do processo. Entretanto, a espera para os atendimentos não-emergenciais costuma ser um pouco longa, devido à grande procura. Ainda assim vale a pena fazer o cadastro, pois a fila de espera demora, mas anda.

Como buscar atendimento psicológico nas Clínicas-Escola?

Você pode entrar em contato por telefone, e-mail ou presencialmente com as faculdades de Psicologia mais próximas a você e pedir orientações para realizar o seu cadastro para o atendimento psicológico.

Atendimento Psicológico em Instituições (ONGs, Empresas, etc)

Algumas Instituições oferecem o atendimento psicológico de forma gratuita ou a valores reduzidos à população. Cada local, porém, trabalha de uma forma e tem critérios diferentes de seleção. Alguns locais atendem com base em uma triagem que envolve análise socioeconômica (o quanto a pessoa/família pode pagar), outros locais atendem a demandas específicas, outros ainda definem a ordem de atendimento de acordo com a gravidade do problema, enfim…

Estas instituições podem ser Organizações Não Governamentais (ONGs), Empresas ligadas a hospitais e clínicas, Centros de Voluntariado, entre outros.

Como buscar atendimento psicológico nestas instituições?

O ideal é entrar em contato com hospitais, clínicas ou com as próprias instituições e ONGs em sua região e pedir orientações de como ou em quais locais são oferecidos estes atendimentos, quais os critérios de seleção, etc.

Atendimento Psicológico em consultório particular

Alguns psicólogos/psicanalistas, além de realizarem atendimento particular ou por meio de convênios, oferecem também em seus consultórios a modalidade de atendimento a valores mais acessíveis ou gratuitos. Neste caso, cada profissional trabalha de forma específica, definindo os critérios de triagem e seleção para esses atendimentos. Alguns destinam uma quantidade determinada de atendimentos de baixo custo, outros reservam um dia da semana para este serviço, por exemplo.

Como buscar atendimento psicológico com profissionais que atendam a valores reduzidos?

É preciso entrar em contato com cada psicólogo/psicanalista para se informar se ele realiza esta modalidade de atendimento e como funciona, já que, como foi dito, cada um define critérios diferentes. É possível também pedir encaminhamento ao seu médico e questioná-lo sobre indicações de profissionais que atendam a valores mais baixos.
Em algumas clínicas de Psicologia também é possível pedir esta orientação. Nas Clínicas-Escola das Faculdades de Psicologia também é possível pedir esta orientação, já que algumas fornecem indicações de ex-alunos que realizam estes atendimentos.

Como já foi citado no início do texto, muitos avanços ainda são necessários no sentido de viabilizar maior número de vagas para atendimentos gratuitos (ou mais acessíveis) em Psicologia nas diferentes modalidades existentes. Faça contato e saiba como funcionam os atendimentos com preços acessíveis:

Acesse o texto original no site Psicologia Acessível.
Acesse também: Atendimento Psicológico Online e Presencial.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Os neurônios podem se regenerar: Veja 5 formas de criar neurônios

Dezenas de pesquisadores comprovaram que a dieta, os exercícios físicos e até a prática de sexo permitem fomentar a neurogênese e dar uma mão para o sacrificado cérebro.

”NEUROGENESE”

Durante décadas, foi uma verdade assumida por todos: o ser humano nasce com  um número finito de neurônios que vão se degradando e jamais são substituídos. Fim. A vida ofertava a cada indivíduo um pacote fechado dessas células, que deviam ser cuidadas com responsabilidade. Mas nenhuma verdade é absoluta: a ciência se encarregou de comprovar que a geração de neurônios também é uma realidade em outras idades e momentos do ciclo vital, não só durante a fase embrionária. É o processo conhecido como neurogênese adulta; o cérebro fabrica novos neurônios que completam os que cada um desenvolveu pela fusão do espermatozoide e do óvulo dos pais. E as põe para funcionar.

Mas a mudança de paradigma não se restringe ao fato de que esta nova verdade já esteja comprovada. Alguns estudos apontam que esses processos de neurogênese adulta podem criar, podendo precipitar e reforçar os neurônios, que assumem uma série de práticas relacionadas aos hábitos e às rotinas. Por mais que haja opiniões concordantes sobre quando, por que e com que intensidade esses processos de produção são deflagrados, dezenas de pesquisadores comprovaram que a dieta, os exercícios físicos e até a prática de sexo permitem fomentar a neurogênese e dar uma mão para o sacrificado cérebro. Sempre diligente. Sempre funcionando. E crucial para viver mais e melhor.

1.400 novos por dia

Este é o número quantificado por uma equipe de especialistas no Instituto Médico Karolisnka, na Suécia, que analisou a concentração de carbono 14 no DNA dos neurônios presentes no hipocampo de pessoas mortas. Com seu estudo, publicado pela revista Cell, constatou-se que “os neurônios se regeneram também durante a idade adulta e isso pode contribuir para o bom funcionamento do cérebro”.

Mas eles vão além. Os autores adiantam que esses novos neurônios podem ter um valor fundamental para futuras pesquisas relacionadas ao tratamento de doenças neurodegenerativas. “Conhecer essa realidade cria uma expectativa. Abre-se a porta para desenvolver tratamentos diversos que promovam essa geração”, afirma Pablo Irimia, neurologista da Clínica Universidade de Navarra, na Espanha. Afirma, porém, que esses processos de neurogênese adulta têm um papel limitado, incapaz de corrigir lesões cerebrais sérias, e que vão esgotando seu efeito com a idade, mas que “nos dão pistas de que existe a possibilidade de induzir a aparição de neurônios por meio de fármacos e tratamentos concretos”.

Outros especialistas restringem, porém, esses pontos intensos de neurogênese adulta aos primeiros anos de vida, até os sete anos. Durante essa primeira etapa, o padrão genético herdado dos pais é somado a outros neurônios que estabelecem novas redes e circuitos simpáticos, responsáveis pela aquisição de novas habilidades. Mas a aprendizagem permite  trabalhar a plasticidade sináptica, a conexão neuronal. E também é importante cuidar deles. O álcool e as drogas matam os neurônios e alteram a plasticidade sináptica. E o tabaco, a poluição e qualquer elemento que afete negativamente o sistema nervoso. E também a falta de exercício mental e a solidão. Por que os neurônios também morrem por inatividade.

Mas vários estudos se encarregaram de estabelecer pautas e mecanismos para promover a neurogênese adulta. Muitos pesquisadores tentaram determinar quais são os processos para estimular a criação de novos neurônios. E os transformaram em conselhos, em boas práticas para ajudar o cérebro em sua tarefa silenciosa. Como? Aparentemente, é mais fácil do que se imagina.

5 formas de criar neurônios

Sandrine Thuret, neurocientista do King’s College de Londres, é uma das principais pesquisadores da neurogênese no mundo. Ela afirma com contundência que o hipocampo continua gerando neurônios fundamentais para os processos de aprendizagem e memória durante toda a vida. Thuret também aponta, em seus estudos, que esses processos podem ser reforçados adotando-se hábitos de vida saudáveis. E suas conclusões batem com as de outras muitas análises que aprofundam esses temas:

1. Exercício aeróbico. Cientistas da Universidade de Jyväskylä, na Finlândia, descobriram que é uma das técnicas mais adequadas para aumentar a neurogênese. A corrida ou os exercícios de resistência se revelam uma prática adequada, mas é suficiente “caminhar a bom ritmo cinco vezes por semana”, segundo Pablo Irimia.

2. Alimentação. Apostar na dieta mediterrânea e em planos hipocalóricos parece ser, de novo, a decisão mais acertada. Outros estudos, porém, dão um passo além, falando dos flavonoides como alimentos que propiciam a neurogênese adulta. Chá verde, uvas roxas e, sem dúvida, alimentos ricos em antioxidantes devem ser incluídos na dieta habitual por seus efeitos positivos para evitar a degeneração celular.

3. Sexo. O estudo publicado pela US National Library of Medicine comprovou que o hipocampo produz neurônios novos quando o corpo fica exposto à prática do sexo de forma continuada, melhorando assim a função cognitiva. Mas avisam: “A experiência sexual repetida pode estimular a neurogênese adulta desde que esta persista no tempo”. Cabe a cada um estabelecer os horários.

4. Estresse e ansiedade sob controle. É também fator determinante para o correto funcionamento do cérebro, para a manutenção da plasticidade neuronal e para o fomento de processos de neurogênese mais relevantes. Assim, cientistas da Universidade de Oregon apontam que a meditação, entendida como um exercício que controla e elimina a tensão, é uma prática que desencadeia a geração de novos neurônios em idade adulta. Em conclusão: alguns minutos por dia para deixar a mente em branco ajudarão o cérebro tanto em curto como em médio e longo prazos.

5. Mente sempre ativa. Trata-se, talvez, do conselho mais relevante: “A aprendizagem gera conexões entre as diferentes regiões do cérebro e por isso é fundamental para que este possa evitar sua deterioração”, explica o neurologista Irimia, que acrescenta: “Não se trata unicamente de ler muito, mas também de manter uma interação social habitual e estimular constantemente o cérebro”.

O cérebro é a cada dia um pouco menos insondável. Centenas de cientistas se ocupam dele, lutando para desentranhar seus segredos e tentar entendê-lo para cuidar melhor dele. Qual será o próximo mistério a desvendar, o próximo mito a derrubar? Quem sabe? Mas o que é certo é que ainda resta muito a conhecer. E que nossos cérebros precisam estar preparados para compreender tudo aquilo que ainda hoje eles mesmos escondem.

Fonte: El País.
Acesse também: Atendimento Psicológico Online e Presencial.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Mindfulness: 7 práticas para viver o presente e encontrar a paz

Passamos pela vida querendo sempre mais. Pensamos no amanhã, lamentamos os erros do passado e negligenciamos o presente, como se estivéssemos ligados no piloto automático.



Mindfulness é a forma de estar na vida e de viver com consciência cada momento da sua experiência. É perceber e sentir o momento presente com atenção plena

Passamos pela vida querendo sempre mais. Pensamos no amanhã, lamentamos os erros do passado e negligenciamos o presente, como se estivéssemos ligados no piloto automático. E quando chega o amanhã, nos sentimos frustrados porque ele em pouco se parece com o que foi almejado. Desta forma, a frustração ocasiona mais ansiedade, preocupação e estresse, nos adoecendo. 

A capacidade de respirar pelo diafragma é inata ao ser humano, mas é esquecida pelo adulto, ao passo em que a ansiedade, as preocupações e o estresse cotidianos se acumulam. Entretanto, essa prática pode ser reaprendida através dos exercícios de respiração, das técnicas de meditação e de programas de treinamento Mindfulness.

A prática Mindfulness - Atenção Plena, surge para nos ajudar a encontrar a paz nesse mundo tão frenético do qual fazemos parte, nos ensinar a dar um passo de cada vez e a saborear cada momento vivenciado. 

Afinal, o momento presente é o único que se tem para viver e ser feliz, porque o passado já aconteceu e não ocupa a nossa experiência atual. O futuro é apenas projeção de uma imagem mental do que poderá ser e quanto a ele não temos controle.

Para viver no momento presente é preciso ter:

1º. Intenção
Querer estar mindful (atento), caso contrário estaremos em um estado de automatismo em relação à vida.

2º. Atenção
A atenção sempre acontece no presente momento e podemos levá-la para o que sentimos, vemos, ouvimos, pensamos.

3º. Atitude
É como olhamos aquilo que está presente. Em Mindfulness é desejável que esta atitude envolva abertura, curiosidade, gentileza e não julgamento.

Práticas de Mindfulness - Atenção Plena:

1. Estabeleça uma prática formal de meditação mindfulness diária – 10 a 20 minutos por dia.

2. Faça uma coisa de cada vez ao invés de executar várias ao mesmo tempo.

3. Execute as suas tarefas com calma e realmente presente no momento.

4. Faça pausas mindfull ao longo do dia – nestas pausas contemple o seu momento presente.

5. Observe o seu processo mental e reconheça se o seu pensamento tende a estar no passado ou no futuro.

6. Quando estiver falando com alguém, esteja realmente presente, atento somente ao que você diz e à fala do outro.

7. Faça refeições com atenção plena - não divida a sua atenção entre comer, ver televisão ou falar ao telefone ou ver e-mails.

Benefícios da Atenção Plena: redução de sintomas depressivos, de ansiedade, de estresse e de insônia, entre outros.

Viva plenamente cada momento presente do seu dia!

Fontes: Mundo Mindfulness
Mark Williams e Danny Penman. Atenção Plena Mindfulness. Como encontrar a paz em um mundo frenético. Editora Sextante, 2011.

Acesse também: Atendimento Psicológico Online e Presencial.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Metas para o ano novo: 5 passos para atingir seus objetivos e mudar a sua vida

Você é daquelas pessoas que fazem planos no final do ano e definem metas para o ano novo, mas ele chega, os dias passam e percebem que nada foi realizado? 



Pois é, para que os seus desejos se tornem realidade é necessário que, além do desejo de mudança, haja planejamento, organização e disciplina. Traçar metas é importante porque te proporciona visão de longo prazo e motivação em curto prazo. No entanto, na maioria das vezes, algumas metas requerem mudança total de um ou mais hábitos adquiridos ao longo do tempo. 

Para tirar seus planos do papel, você pode conversar com pessoas nas quais confia, como familiares, amigos ou um profissional para que possam te ajudar a alcançar os objetivos desejados. Transformar esses objetivos em metas reais pode não ser um bicho de sete cabeças, pense nisso. 

Você não precisa estipular muitas metas e pode, por exemplo, pensar em trabalhar em uma coisa de cada vez. O que importa não é a quantidade ou a complexidade dos objetivos, mas a qualidade do seu empenho rumo à realização de cada um. 

Siga os passos abaixo e faça de 2018 o seu ano da mudança!

1. Brainstorm (ou chuva de ideias) 
Faça uma lista do que você gostaria de realizar em sua vida, seja em qualquer área, coloque tudo, desde atributos físicos e mentais, a coisas materiais. · 

2. Escolha algo que mudará sua vida este ano 
Olhe na lista que fez e escolha algo que precisa mais urgentemente e que quer ver acontecer ainda este ano. Pode ser algo que leve 1 a 3 meses, ou 6 a 10, não importa. Tenha certeza que aquela meta fará a diferença em sua vida e que você realmente quer e precisa, isso definirá a sua motivação e paixão por alcançá-la. 

3. Crie um mantra 
Descreva sua meta em 2 a 5 palavras, escreva-a numa ficha ou mesmo bilhete e coloque a sua vista, seja no computador a sua frente, ou na porta do guarda-roupa, e tenha certeza que você não se esqueça e possa repetir todos os dias. Exemplo: Perder 10 quilos até dezembro. Esse é um mantra a ser buscado todos os dias e mentalizado. 

4. O que pode realizar em um mês relacionado à sua meta 

Se sua meta levará um ano para acontecer, crie pequenas metas, dia após dia, que ajudarão na realização da mesma. Exemplo: sua meta é reformar a casa; então, de acordo com suas finanças, estipule um valor a ter na poupança para a compra de materiais de reforma no final do mês. 

5. O que você pode fazer hoje 
Todos os dias quando começar o seu dia, repita seu mantra e já pense em qual atitude terá naquele dia que ajudará na realização de sua meta. Pode ser uma pequena coisa, mas todos os dias terá algo a fazer relacionado à sua meta. Exemplo: Viajar no Natal, então vou economizar hoje não comprando outra roupa em liquidação, e começar a buscar roteiros para a viagem. 

Você pode ter uma meta ou mais, mas defina um plano de ação para o cumprimento das metas, faça uma de cada vez e comece agora a trabalhar pela primeira. À medida que a rotina é aprendida e se torna um hábito, você pode começar a trabalhar na próxima meta. Exemplo: Se você deseja correr numa maratona, crie um hábito de correr todos os dias. 

Mas se você também quer escrever um livro, então crie um hábito de escrever no mínimo 500 palavras por dia. Você pode ter mais de uma meta, mas mantenha-as simples e encontre formas de focar todos os dias em sua realização.

Acesse também: Atendimento Psicológico Online e Presencial.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Procrastinação - como vencer o hábito de adiar uma ação ou uma tarefa importante

A procrastinação é um problema mais comum do que se imagina e afeta desde estudantes até trabalhadores de diversos segmentos da sociedade. 



Procrastinação significa adiamento de uma ação. É o hábito de deixar tudo para depois. Adiamos o máximo possível algo que poderíamos ter começado antes. Postergamos as tarefas menos agradáveis e aquelas das quais não se pode obter prazer e/ou recompensa imediata e, quanto mais distante for a gratificação adquirida através da conclusão da tarefa, maior será a probabilidade de se procrastinar. Nenhuma das atividades que gostamos ou que sentimos prazer em realizar são procrastinadas. 

A procrastinação é um problema mais comum do que se imagina e afeta desde estudantes e acadêmicos até trabalhadores de diversos segmentos da sociedade. De acordo com estudos realizados por psicólogos, a procrastinação é atualmente, o problema mais grave da educação. 

O agravo associado ao fato é que procrastinar, ou seja, adiar tarefas afeta o rendimento, tanto acadêmico, quanto profissional e a saúde mental e física do indivíduo, porque as atividades vão se acumulando e ele acaba se perdendo nesse emaranhado e se estressando cada vez mais a longo prazo. 

Atualmente, a batalha entre acessar as redes sociais ou assistir a série preferida e realizar as tarefas necessárias do cotidiano é constante, justamente pela satisfação imediata que a primeira opção propicia. 

Veja algumas dicas importantes para diminuir a procrastinação no vídeo abaixo e reflita a respeito:


Fonte: Minutos Psíquicos.
Acesse também: Atendimento Psicológico Online e Presencial.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Viva pelos seus valores: 3 passos para deixar de ligar para a opinião dos outros

A vida é muito curta para ser gasta esperando que outras pessoas aprovem a forma como você a está vivendo!


O feedback é importante, mas quem o recebe precisa estar fundamentado em seus próprios valores, caso contrário, qualquer feedback será negativo, porque ele está baseado em valores de outra pessoa. 

Receber elogios é muito bom, mas buscar a aprovação dos outros é um erro, e é hora de parar com isso, pois a melhor estratégia é se tornar independente, tanto das boas, quanto das más opiniões. Assista no vídeo abaixo, 3 passos para deixar de ligar para a opinião dos outros:


Fonte: SejaUmaPessoaMelhor
Acesse também: Atendimento Psicológico Online e Presencial.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

8 formas de controlar a ansiedade exagerada que atrapalha sua vida

Pessoas ansiosas tendem a pensar em demasiado no futuro e a tentar predizê-lo, dando maior importância aos aspectos negativos, ignorando as evidências do contrário. 


Consequentemente, mantêm a mente sobrecarregada, experienciam sensações fisiológicas desagradáveis e não conseguem focar no momento presente, ignorando soluções óbvias para os problemas. 

Hoje trago mais algumas dicas para controlar a ansiedade exagerada, que é um transtorno muito comum entre nós:

1. Anote o que te incomoda. Reconheça que a preocupação existe e não tente lutar contra ela.

2. Peça ajuda a algo superior. A Deus, ao universo  ou ao "que você acredita", que te dê força e sabedoria para lidar com as suas aflições.

3. Faça algo que você vinha adiando, mesmo que seja uma tarefa bem pequena e tente prestar atenção na satisfação que você terá após a conclusão.

4. Leia um livro. Além de desfocar a sua mente do problema, vai te agregar conhecimento.

5. Pare o que estiver fazendo e, em local adequado, feche os olhos e tente se lembrar das dádivas existentes em sua vida, sejam materiais, pessoais ou espirituais.

6. Exercite-se. Dê uma volta de bicicleta ou faça uma caminhada. É cientificamente comprovado que, com a prática de exercício físico o organismo produz uma série de hormônios, como a testosterona, a adrenalina, o cortisol e as endorfinas. Isso se traduz em sensações de relaxamento e bem-estar, além de outros benefícios.

7. Reserve alguns instantes se dedicar ao que você gosta. Tente buscar soluções alternativas para problemas comuns. Não se preocupe - seus problemas ainda estarão lá quando você voltar. 

8. Peça opinião, converse com alguém. Você verá que muitas pessoas passam pelos mesmos problemas e poderá encontrar soluções que nem imaginava que poderiam dar certo.

E aí, pronto para começar? Caso a ansiedade persista atrapalhando sua vida, mesmo depois de seguir todas as dicas, procure um psicólogo. Ele será a mão que te guiará rumo ao autoconhecimento e à elaboração das suas angústias.

As dicas foram baseadas no livro 10 Passos para controlar a ansiedade, de Joeverton Rodrigo Santos.



Como melhorar a autoestima aceitando a si mesmo

Use suas histórias, seus erros e realizações para aprender e se aprimorar enquanto ser humano, você tem potencial para isso...


Autoestima é a qualidade que pertence ao indivíduo satisfeito com a sua identidade, ou seja, uma pessoa dotada de confiança e que valoriza a si mesmo.

A baixa autoestima pode ser o ponto de partida para diversos sentimentos negativos como a depressão, ansiedade, vergonha, culpa, raiva, inveja e o ciúme. Se você não está disposto a enfrentar estes sentimentos ou, se você supõe que precisa se realizar, ter uma vida amorosa plena, ter status social, ser bonitão, ou bem sucedido financeiramente para se aceitar, você pode ter um problema com a sua autoestima.

Ou, talvez, você possa até ter uma visão distorcida em relação a si mesmo: enfim, sejam quais forem as condições mencionadas acima, a sua autoestima pode ser realmente baixa.

Independente do caso, você pode seguir a filosofia da autoaceitação, o que pode melhorar significantemente sua atitude com relação a você mesmo. Acompanhe os passos abaixo:

Entenda que você tem valor porque é humano. Todos os seres humanos têm valores extrínsecos para os outros e valores intrínsecos para eles mesmos. Não meça seus valores de acordo com o que você supõe ser dos outros e aja de acordo com os seus valores, ao invés de se preocupar com a avaliação deles. Independentemente de como você é julgado pelo outro, você tem valor. Você até pode gostar de ser estimado, admirado, ou respeitado, mas isso não precisa ser uma necessidade constante, ou que tenha que viver com medo de perder tudo isso.

Avalie que você é complexo demais para ser medido ou avaliado totalmente. Evite generalizar: use suas histórias, seus erros e realizações para aprender e se aprimorar enquanto ser humano, você tem potencial para isso. Afinal, uma única fruta estragada no meio de uma linda cesta de maçãs não desvaloriza a cesta inteira.

Não rotule. Rotular a si mesmo ou aos outros não é o melhor caminho para se aceitar. Além do mais, a ideia de rotular é inapropriada para a condição humana. Por exemplo: Se você mentiu para alguém uma vez, isso não te faz um mentiroso. Da mesma forma, se você conseguiu se sair bem em alguma tarefa, você não será um eterno vencedor.

Reconheça a sua natureza mutável. O ser humano muda constantemente. Você pode medir todas as suas características pessoais hoje e nomeá-las, mas amanhã se deparará com o erro, porque a cada dia você muda e amadurece, mesmo que de forma quase imperceptível e ganha novas experiências. Reconheça que você é uma obra em progresso e tente manter uma atitude flexível em relação a si mesmo.

Aceite a sua natureza imperfeita. Os seres humanos são falhos e imperfeitos. Você é, ao mesmo tempo, um incrível resultado da evolução e apenas o animal mais esperto do planeta. Por isso ninguém consegue atingir a perfeição. Sentir tristeza, desapontamento ou remorso pelos erros e mancadas é desconfortável, mas necessário para atingir comportamentos benéficos, corretivos e saudáveis. Portanto, não se condene e nem se deprecie para não adoecer.

Valorize o ser único que você é. Você é o único dono das suas próprias e pequenas particularidades. Aprenda a rir disso, porque os erros e os momentos difíceis continuarão acontecendo, você querendo ou não. Aceitar a existência dos seus defeitos pode ajudá-lo a entender as suas próprias limitações e identificar as áreas que você pode querer marcar como alvo para futuras mudanças.

Use a autoaceitação para auxiliar no seu aprimoramentoa autoaceitação pode levar a uma resposta emocional negativa apropriada e saudável. Este tipo de resposta emocional tende a levar a comportamentos produtivos e adaptáveis. A autodifamação, por outro lado, leva a respostas emocionais nocivas e inapropriadas, as quais consequentemente, tendem a produzir comportamentos improdutivos ou destrutivos.

Esteja Aberto a Mudanças. Por pior que tenha sido seu comportamento, acredite, você consegue se aceitar. Porém, aceitar a si mesmo não significa que você tenha que continuar agindo da mesma forma. O correto é dizer pra si mesmo: Eu sou um ser humano aceitável como qualquer outro, que tem emitido alguns comportamentos insatisfatórios e inaceitáveis, com os quais irei aprender para começar a agir de forma mais construtiva a partir de agora.

Siga o exemplo do seu melhor amigo. A maioria dos seres humanos julga os amigos de acordo com um padrão muito mais compreensivo do que consigo mesmos. Por isso, aja como seu melhor amigo ao julgar seu comportamento. Aceite suas falhas como se elas fossem as do seu melhor amigo. Diante de um fracasso, talvez você diria pra si mesmo: Eu não vou conseguir, sou muito fraco. Seu amigo provavelmente lhe diria: Tente de novo e não seja tão duro com você mesmo. 

Selecione a Jornada da Autoajuda Rumo à AutoAceitação. Não tente se tornar uma pessoa melhor chamando a atenção para seus erros, falhas e fracassos. Tentar resolver um problema emocional ao mesmo tempo em que se deprecia é como tentar aprender um novo idioma batendo com o livro na sua cabeça. Seu trabalho ficará bem mais difícil desta forma. Por fim, quando não estiver mais distraído tentando prejudicar a si mesmo com pensamentos depreciativos, poderá se concentrar melhor para lidar com a adversidade, reduzir a interferência e se aprimorar enquanto ser humano.

Fontes: livro Terapia cognitivo comportamental para leigos, de Rhena Branch e
Rob Willson, editora Altabooks, 2011.
Acesse também: Atendimento Psicológico Online e Presencial.

Como lidar com a insegurança e aumentar a confiança em si mesmo

Certo nível de insegurança é comum a todas as pessoas e, desde que isso não chegue ao ponto de interferir na qualidade de vida e te paralisar, é totalmente aceitável.


O que está por trás do sentimento de insegurança? Normalmente o medo de ser avaliado, de não ser bom o bastante, de correr riscos, uma incerteza em relação às próprias capacidades, ao seu próprio desempenho. Essa insegurança pode afetar muito a motivação diante das escolhas, da realização de projetos e da conquista de objetivos, já que a pessoa não consegue confiar em si mesma. Isso pode ter se formado desde muito cedo na infância, através das nossas vivências, com ideias que fomos formando a respeito de nós mesmos.

O que fazer? – Aprender a trazer os seus pensamentos para o presente e para a realidade é uma das principais dicas para lidar com a insegurança. Avaliar se as suas preocupações diante de certas situações são válidas, reais e produtivas. Como? Pense na situação que te causa insegurança e questione a si mesmo: o que poderia acontecer de pior nessa situação? Caso isso aconteça, como eu poderia agir? (liste todas as possíveis atitudes que você poderia ter, as que considera positivas e as negativas e tente “ensaiar” as que considera melhores) Isso já aconteceu alguma vez? Se sim, como eu reagi? Se não, quais as chances reais disso acontecer? Quais as evidências de que essa minha preocupação é real/tem fundamentos?

Esse exercício vai te ajudar a avaliar se o que você está pensando e a forma como você se sente são válidas e a encontrar ferramentas (o que chamamos de repertório) para reagir e enfrentar a situação.

Também faz parte desse exercício aprender a controlar a ansiedade e a atenção. Uma das opções que podem contribuir bastante para isso são as técnicas meditativas, como é o caso o Mindfulness (ou, treino de atenção plena).

A insegurança também pode estar direcionada aos relacionamentos e às nossas habilidades sociais, ou seja, a forma como nos comportamos e interagimos socialmente e ser menos inseguro neste caso pode envolver um treino dessas habilidades, algo que um psicólogo pode ajudar muito.

Certo nível de insegurança é comum a todas as pessoas e, desde que isso não chegue ao ponto de interferir na qualidade de vida e te paralisar, é totalmente aceitável. Caso contrário, uma ajuda psicológica é muito válida para entender as causas e aprender a mudar a visão sobre si mesmo que tem afetado negativamente a sua vida.

Acesse o conteúdo original no Psicologia Acessível.

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Uma vida bem-sucedida pressupõe ação, segundo Leandro Karnal


Se o futuro é incerto e imprevisível, impossível de ser controlado, existe ao nosso alcance uma chave e essa chave é o preparo. Se para viver bem é preciso de estratégia, uma vida bem sucedida pressupõe ação, estratégia, etc. Por passado consideremos experiência, por presente consideremos ação e por futuro entendemos a estratégia em que nasce essa ação.


Fonte: Youtube.
Acesse também: Atendimento Psicológico Online e Presencial.

domingo, 5 de novembro de 2017

A melhor maneira de não precisar fazer nada é acreditar que nada pode ser feito


Mário Sérgio Cortella disserta no vídeo abaixo acerca das pessoas que preferem reclamar do que agir diante de situações diversas.

O otimista tem que estudar, fazer curso, ir atrás, juntar, procurar, chorar, se arrepender, querer largar, mas o pessimista apenas senta e espera dar errado. Afinal, ser otimista dá trabalho, não é mesmo?!

Então, se você quer mudança, seja você a mudança, comece mudando a si mesmo. Faça o melhor na sua condição enquanto você não tem condições melhores para fazer melhor ainda.


Fonte: Youtube.
Acesse também: Atendimento Psicológico Online e Presencial.

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Faça, mesmo sem vontade: Dicas para quem quer mudar de vida


Um dos maiores erros das pessoas que querem mudar a vida é ficar esperando a vontade chegar para poder agir. As nossas vontades costumam ser sobre coisas que trazem recompensas imediatas, instantâneas. As grandes conquistas de nossa vida, só alcançamos quando fazemos compromissos conosco que independem das nossas vontades.

A mente humana, por uma série de razões complexas, é mais voltada para o aspecto negativo do que para o positivo. É fácil perceber que a dor de perder mil reais é maior do que o prazer de ganhar mil reais.

Pedro Calabrez, Professor e escritor, pesquisador do Laboratório de Neurociências Clínicas (LiNC) da UNIFESP, apresenta um exercício baseado em estudos científicos da psicologia positiva, que é fácil de fazer e realmente ajuda as pessoas a fugirem da negatividade, treinando a mente para visualizar os aspectos positivos do cotidiano. 


Fonte: Youtube
Acesse também: Atendimento Psicológico Online e Presencial.

domingo, 29 de outubro de 2017

10 motivos pelos quais a psicoterapia funciona


A eficácia do tratamento psicológico já é conhecida há várias décadas. As recentes tecnologias de mapeamento cerebral vêm demonstrando como a psicoterapia age transformando o funcionamento cerebral para melhor. Contudo, citarei abaixo 10 motivos pelos quais a psicoterapia funciona:

1- Ao dividir um problema você passa a ter “meio” problema. Compartilhar ajuda a aliviar a carga emocional e o sofrimento.

2- Os vínculos de ajuda têm um poder curativo. É mais fácil superar as dores através de uma relação autêntica de respeito mútuo do que sozinho. A relação terapêutica é uma relação de ajuda, de compreensão e apoio. 

3- O psicólogo clínico (psicoterapeuta) é um outro , com o olhar e a perspectiva de um outro, o que lhe ajudará ver a sua vida de um modo diferente, lhe fazer perguntas diferentes, ajudá-lo a perceber as coisas de um ângulo que você não tinha visto antes e nem suspeitava ser possível. Assim, a psicoterapia faz você parar para refletir sobre a própria vida. Parar, observar e refletir permite muitas mudanças de orientação, sentido, rumo e aprofundamento da experiência de vida.

4- O psicoterapeuta conhece teorias psicológicas que ajudam na compreensão do que ocorre com você, auxiliam a identificar o que pode estar errado em sua vida, a direção que você está seguindo e as mudanças de rumo necessárias. A partir de seu conhecimento, o psicólogo pode apontar o que olhar, como olhar e o que fazer com o que se descobre, para que estas descobertas possam ser construtivas em sua vida.

5- O psicoterapeuta conhece métodos de investigação que tornam possível descobrir aspectos da sua personalidade que seriam inacessíveis a uma observação não treinada ou a uma conversa comum. Há um amplo espectro de técnicas de investigação psicológica que permitem esclarecer problemas de modo extremamente eficaz.

6- O psicoterapeuta domina técnicas terapêuticas que ajudam a realizar mudanças psicológicas profundas.

7- O psicoterapeuta está preparado para te compreender a partir do vínculo que você estabelece com ele, das respostas emocionais que você suscita nele. Em seu treinamento ele afinou a si mesmo como instrumento de trabalho para reconhecer pequenas nuances do que você mostra na relação com ele (e consequentemente com ”os outros”) e assim poder compreender seus modos de vinculação e suas dificuldades nos relacionamentos.

8- O psicoterapeuta é capaz de oferecer uma presença autêntica no vínculo com você. Esta relação funciona como catalisador de processos de mudança necessários em sua vida, incluindo a superação dos efeitos de traumas de relacionamentos anteriores.

9- O psicoterapeuta passou por todos estes passos anteriores, tendo estado em todos os papéis, como cliente, como profissional e como observador, o que o habilita a “sentir-se em casa” em situações difíceis, poder caminhar por terrenos inóspitos, cheios de sofrimento e problemas emocionais e saber ajudar seu cliente a encontrar um caminho de melhora.

10- O psicoterapeuta inicia seu cliente num caminho de transformação pessoal. Isto é possível porque o psicoterapeuta tem um know-how, um saber fazer que vai além do conhecimento formal, da teoria e da técnica. É um saber baseado na experiência, experiência de vida e experiência da clínica.

Acesse também: Atendimento Psicológico Online e Presencial.